O ubíquo motor de busca foi distinguido com o prémio Príncipe da Astúrias na categoria de Comunicação e Humanidades, sucedendo aos vencedores do ano passado, as publicações científicas "Science" e "Nature". O Google era um dos principais favoritos a vencer o prémio, ainda para mais quando a sua candidatura contava com o apoio do embaixador de Espanha José Luis Pardos e dos anteriores galardoados Al Gore e Vint Cerf, avançou o "El Mundo".
O motor de busca foi o eleito de uma lista de 24 nomeados que incluía nomes como a agência fotográfica Magnum Photos (outra das favoritas e finalista das duas edições anteriores), a enciclopédia online Wikipedia, o divulgador científico David Attenborough ou o jornalista Bob Woodward.
Segundo o júri, o Google foi distinguido por colocar de forma instantânea e selectiva ao alcance de milhões de pessoas o canal da Internet e por favorecer o acesso generalizado ao conhecimento e também pela sua contribuição decisiva para o progresso dos povos, acima de fronteiras ideológicas, económicas, linguísticas ou raciais.
A decisão de atribuir o prémio à Google foi, no entanto, criticada por alguns membros do júri, como Javier González Ferrari, que afirmou que já era altura de um espanhol receber o prémio Príncipe das Astúrias, referindo-se ao jornalista Manuel Leguineche.
Ferrari sugeriu mesmo que o nome do prémio devia ser alterado para "Comunicação, Humanidades e Máquina Ferramenta".
Isso é o que o Google é, uma máquina ferramenta, observou.
Google recebe prémio Príncipe das Astúrias
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