WASHINGTON (Reuters) - O Google informou a parlamentares republicanos que a empresa de Internet apóia uma lei federal de respeito à privacidade.
Os advogados ligados à questão da privacidade têm feito objeções à quantidade de informações que companhias como Google e Yahoo coletam dos seus usuários. O Google, em particular, tem sido pressionado a colocar um link em sua página central para a política de privacidade da companhia.
O parlamentar texano Joe Barton, do Comitê de Energia e Comércio, escreveu ao Google em maio pedindo detalhes sobre as práticas de privacidade da empresa de buscas na Internet desde a aquisição da rival DoubleClick.
O Google respondeu a Barton, em uma carta datada de 6 de junho, que daria suporte a uma lei federal de garantia da privacidade na Internet. Uma cópia da carta foi obtida pela Reuters nesta terça-feira.
"O Google daria seu suporte à adoção de uma lei federal abrangente de garantia de privacidade que possa atender vários objetivos como ampliar a confiança e a proteção do internauta, estabelecer uma padronização nas barreiras que garanta níveis consistentes de privacidade de uma jurisdição a outra e estabeleça punições para dissuadir os maus elementos", diz a carta, assinada por Alan Davidson, lobista chefe do Google.
O presidente-executivo da empresa, Eric Schmidt, e Barton se encontraram em novembro último, enquanto dois auxiliares de Barton visitaram a sede do Google na Califórnia em dezembro para discutir a privacidade do internauta.
Marc Rotenberg, diretor-executivo do Centro de Informações Eletrônicas sobre Privacidade, disse ser cético a respeito do endosso do Google a uma lei federal de proteção à privacidade. Para ele, quando as companhias pedem uma lei "abrangente" elas frequentemente querem algo que possa substituir leis estaduais mais restritivas.
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